MPT convida população para ‘adotar’ mudas de árvores e participar de campanha socioambiental

16/09/2022 –O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) realizará, a partir do próximo dia 20 de setembro, a campanha “#AdoteUmaMuda e #PlanteUmaVida”, com distribuição gratuita de mudas de árvores para o público interno e a população em geral, nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. A ação – criada em 2016 pelo MPT-PB – faz parte do programa MPT Socioambiental para estimular a preservação do verde e a recuperação de áreas devastadas.

 

Este ano, cerca de 200 mudas de várias espécies (frutíferas, ornamentais e nativas da Mata Atlântica) estarão disponíveis para adoção. A abertura oficial da campanha acontecerá na próxima quarta-feira, 21 de setembro – Dia da Árvore. Haverá a entrega das primeiras mudas, às 10h, no Edifício-Sede do MPT-PB, em João Pessoa.

“A realização da Campanha ‘#Adote Uma Muda e #Plante Uma Vida’ pelo MPT na Paraíba é uma expressão de responsabilidade socioambiental, que enriquece João Pessoa, Campina Grande e outras cidades paraibanas, deixando-as mais verdes e contribui para a manutenção de um meio ambiente saudável e equilibrado”, ressaltou a procuradora-chefe do MPT-PB, Andressa Ribeiro Coutinho.

Como participar

A doação das mudas acontece a partir da próxima terça-feira (20), das 8h às 16h, no Edifício-Sede do MPT-PB (na Avenida Almirante Barroso, 234, Centro de João Pessoa) e na Procuradoria do Trabalho no Município de Campina Grande (Rua Vice-Prefeito Antônio de Carvalho Souza, 255, Estação Velha). Podem participar da campanha integrantes da Instituição e pessoas da comunidade em geral. Quem tiver interesse basta se dirigir a um desses endereços e escolher a planta que deseja ‘adotar’.

De onde virão as mudas

Esta sexta-feira (16/09), foi dia de visitar dois viveiros de plantas em Campina Grande. As mudas que serão distribuídas na campanha virão do Viveiro de Plantas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e foram cultivadas pelo jardineiro Josafá Rodrigues da Silva, 64 anos, um trabalhador que desenvolve essa atividade com muito orgulho e amor. Mesmo na pandemia, ele continuou o trabalho com as plantas. O viveiro mudou de local e foi ampliado, tendo atualmente aproximadamente 1.500 exemplares de diversas espécies. Seu Josafá conta com a ajuda de um colega. Hoje, recebeu do projeto Socioambiental do MPT 300 saquinhos para cultivar novas mudas.

As mudas também virão do Viveiro de Plantas da Sesuma, órgão da Prefeitura de Campina Grande, onde há cerca de 80 espécies nativas e frutíferas. Na manhã desta sexta-feira (16), recebeu a visita do procurador do Trabalho Raulino Maracajá. Ele foi recebido pelo professor e biólogo Daniel Luiz Ferreira, que coordena o viveiro.

O biólogo explicou que é preciso ter alguns cuidados. Nos primeiros 15 dias, a muda deve ficar em observação e deve ser regada duas vezes ao dia. Após esse período, faz a rega normalmente, de preferência no final da tarde. “Quando você faz o transplante de uma muda precisa deixá-la por um período de 15 dias em um local onde seja sombreado porque é igual a um transplante de órgão, precisa ter atenção, cuidados e verificar como está reagindo, se está murchando. Quando perceber que ela está bem firme, a muda está pronta para plantar em um local definitivo”, explicou José Luiz.

 

Mudas para doação

 O projeto do MPT disponibiliza mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, como ipês roxo, rosa, amarelo e branco, este último mais raro. Além disso, jacarandá, aroeira, pau brasil, além de ipezinho, bougainville, entre outras. Serão doadas também mudas frutíferas, entre elas, acerola, pitanga, amora, graviola, pinha, caju, mamão, manga, goiaba, abacate, umbu e romã.

 

Agenda 2030

 O MPT apoia a Agenda 2030, que é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto de distribuição de mudas pelo MPT-PB contribui para o Objetivo Número 15: “Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”.

 

Ascom/MPT-PB.

 

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