Semana do Servidor é aberta no MPT com alerta sobre câncer de mama: PB terá 800 novas vítimas da doença este ano

Uma palestra de alerta e prevenção contra o câncer de mama, ministrada pela mastologista e professora da UFPB, Lakymê Mangueira, no Auditório do MPT, em João Pessoa, abriu na tarde desta segunda-feira (24), a Semana do Servidor. Durante o evento, um dado preocupante: a Paraíba terá, pelo menos, 800 novas vítimas da doença este ano.

O evento foi coordenado pelo representante Regional na Paraíba do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União e do CNMP (Sinasempu), Júnior Siqueira. Contou com a participação do procurador-chefe do Trabalho substituto, Carlos Eduardo, o procurador do MPF, José Godoy, além de servidores do Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) e do Ministério Público Federal (MPF).

A médica alertou que o câncer de mama é a patologia maligna que mais atinge as mulheres e que o índice de mortalidade é alto. Segundo ela, cerca de 40% dos casos de câncer de mama são diagnosticados já em fase avançada (tardia) e, por isso, a sobrevida dos pacientes é curta.

No entanto, ela explicou que, com prevenção, o índice de cura pode ser de 90% a 95%, se o tumor for descoberto de forma precoce (logo no início).

Prevenção

A prevenção, conforme a especialista, deve ser feita com hábitos saudáveis (prática diária de atividade física, alimentação balanceada, rica em frutas e legumes, etc.) e, ainda, com exames de rotina.

“A partir dos 40 anos, a mamografia deve ser feita anualmente”, recomenda Lakymê Mangueira, que é médica do Hospital Napoleão Laureano, referência na área. Ela destacou que o câncer de mama também pode acometer homens e alertou que, apesar de o número de casos no público masculino ser bem menor, os tumores registrados são bastante agressivos e descobertos já em fase avançada.

800 novos casos este ano

De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 800 mulheres na Paraíba deverão ser acometidas, este ano, com câncer de mama, sendo 250 só na Capital. Apesar do dado alarmante, a médica disse que os números de casos registrados da doença ainda são subnotificados. Portanto, a prevenção ainda é a maior arma contra a doença.

Por Henriqueta Santiago

Ascom/MPT

 

 

 

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