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Projeto de Lei 6.787 - Reforma Trabalhista "enterra" direitos

Brasília - O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou na última segunda-feira Nota Técnica nº 5 sobre o substitutivo ao Projeto de Lei nº 6.787/2016, que trata da Reforma Trabalhista.

 

A nota, assinada pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, pede um debate mais amplo sobre o tema, a rejeição parcial da proposta e sua adequação nos aspectos apontados nesse documento.

 

O procurador do MPT-PB, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, acompanhou esta semana a movimentação na Câmara Federal, em Brasília (DF), sobre a Reforma Trabalhista.

 

 

Atropelando toda a tramitação e o próprio regimento da Câmara dos Deputados, foi aprovado o requerimento de urgência, o que fará com que a matéria seja levada diretamente ao plenário, sem qualquer discussão com os segmentos que representam a classe trabalhadora.

 

 

“A Reforma Trabalhista acaba, na prática, com o direito do trabalho. Ela vai inviabilizar o acesso dos trabalhadores à Justiça do Trabalho”, afirmou o procurador do Trabalho Carlos Eduardo, que é secretário de Relações Institucionais da Procuradoria Geral do Trabalho.

Nota técnica

 

“A aprovação de medidas que alteram substancialmente a legislação trabalhista sem que outras perspectivas sejam materialmente consideradas, em nada contribui para a construção de um ambiente de pacificação social no país. Nesse sentido, é importante recordar do preâmbulo da Constituição da OIT, quando afirma que “a paz para ser universal e duradoura deve assentar sobre a justiça social”, diz o documento do MPT.

 

 

Segundo a nota técnica, o projeto suprime ou reduz diversos direitos sociais, como fim das horas in itinere e da integração de prêmios e abonos à remuneração; reduz o valor de indenizações por danos morais, proporcionalmente ao valor do salário contratual do empregado ofendido.

 

Emendas serão apresentadas

 

Um grupo de Trabalho instituído pelo Procurador Geral do Trabalho e coordenado pelo procurador Carlos Eduardo Lima apresentou   sugestões de 22 emendas (aditivas, supressivas e modificativas) ao texto do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho. Elas deverão ser apresentadas pelo presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, deputado Orlando Silva, até o início da próxima semana.

 

Manobra

 

“Isso precisaria de uma discussão ampla com a sociedade, que já não houve com o projeto original. E o substitutivo ampliou, substancialmente o projeto remetido pelo Executivo ao Congresso, modificando mais de 100 dispositivos da CLT. Além disso, se utilizam de manobras para que o texto seja votado e aprovado direto no plenário, tornando ainda mais grave todo esse contexto de verdadeiro déficit democrático verificado na tramitação desse projeto”, comentou o procurador Carlos Eduardo Lima.

 

 

Principais pontos da reforma trabalhista

 

Terceirização sem limites e o desvirtuamento do trabalho autônomo.

Prevalência do negociado sobre o legislado e enfraquecimento da representação sindical.

Omissão em relação às condutas antissindicais.

Restrições ao acesso à Justiça do Trabalho.

Limitações às decisões da Justiça do Trabalho, em especial quanto às restrições da reparação do dano moral.

Exclusão ou redução da responsabilidade do empregador.

Prejuízos aos direitos de pessoas com deficiência e aos jovens aprendizes.

Criação da categoria do empregado “hipersuficiente”.

Redução de direitos reconhecidos em lei ou pela jurisprudência.

Modalidades de contratação para subemprego, com renda inferior ao salário mínimo mensal.

 

CONTATOS:

Henriqueta Santiago – Jornalista

Giovana Ferreira - Estagiária

(83) 3612 – 3119 – Ascom / MPT

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