Focco-PB lançará ‘aplicativo anticorrupção’ e oferecerá cursos gratuitos para população monitorar dinheiro público

Mais vigilante em período eleitoral na atuação de gestores públicos, o Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB) está traçando, desde o início deste ano, novas estratégias para um melhor acompanhamento dos recursos públicos destinados à Paraíba.

 Para isso, o coordenador do Focco-PB, procurador do Trabalho Cláudio Gadelha, anunciou algumas estratégias que serão implementadas pelo Focco, e que têm o apoio do MPT-PB. Entre as ações, será lançado um ‘aplicativo anticorrupção’, que poderá ser instalado no celular para denunciar casos de corrupção.

Em parceria com os outros órgãos de fiscalização e controle social que integram o Focco-PB – como a Receita Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal – também será implantado um projeto de cursos gratuitos na modalidade EAD, com o objetivo de estimular a participação da sociedade no exercício da cidadania. “Os cursos são para capacitar a população para que as pessoas possam acompanhar a aplicação de recursos públicos”, ressaltou Cláudio Gadelha.

Mapa - municípios que mais contrataram sem concurso

Outra ação que já está sendo desenvolvida pelo Focco-PB é a elaboração de um mapa com o ranking dos municípios que mais contratam servidores sem concurso público.

Segundo o coordenador Cláudio Gadelha, a denúncia em nível nacional de que há mais de 130 mil pessoas que conseguiram um emprego na administração pública municipal sem fazer concurso deixou o fórum em alerta.

“A ideia é apresentar esses dados à sociedade e fomentar a discussão antes das eleições. Esse trabalho vai apontar quais os municípios paraibanos onde houve uma ‘explosão’ no número de trabalhadores contratados sem concurso público, no ano eleitoral. Deixando evidente que essas contratações aconteceram com fins eleitoreiros”, afirmou Gadelha.

Ele acrescentou que o fórum vai aumentar a vigilância para barrar o desvio de verbas públicas e outros casos de uso da máquina pública para conseguir votos.

 

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