Projeto que oferece formação profissional para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social é ampliado

Durante Audiência Pública que aconteceu na tarde da última terça-feira (17), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), EM João Pessoa, o Fórum Estadual da Aprendizagem Profissional na Paraíba (FEAP-PB), coordenado pela procuradora do Trabalho Edlene Lins Felizardo, ampliou o Projeto Integrado de Aprendizagem Profissional, fechando parceria com diversas entidades.

 O objetivo é levar qualificação profissional para adolescentes e jovens, com idades entre 16 e 21 anos, oriundos de trabalho infantil, que cumprem medidas socioeducativas, carentes e em qualquer outra situação de vulnerabilidade social.

O programa, que antes era coordenado pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (Fepeti-PB) e agora está sob direção do FEAP-PB, será dividido em duas etapas.

Fases do projeto - Primeiramente, na fase instrumental, ocorrerá a formação em português, matemática, cidadania e direitos humanos, oferecida pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), para nivelamento dos alunos. Na segunda etapa, acontecerá a fase de formação profissional, que consistirá em cursos de aprendizagem oferecidos pelo Sistema S, Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Projeto Beira da Linha e Casa Pequeno Davi.

Além disso, ao mesmo tempo em que os adolescentes estão realizando a parte teórica, eles serão encaminhados para a prática nas empresas como Jovens Aprendizes.

“O projeto visa inserir o jovem no mercado de trabalho, além de, principalmente, resgatar a autoestima e o potencial de adolescentes e jovens alijados do mundo do trabalho”, ressaltou a procuradora do Trabalho Edlene Lins Felizardo.

A partir de agosto deste ano, 80 jovens e adolescentes atendidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), bem como egressos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e resgatados de situação de trabalho infantil serão beneficiados com as aulas. A meta é de triplicar esse número no próximo ano.

Parceiros - Participaram da audiência, além da procuradora Edlene Lins Felizardo, a reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado (Sedh), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Coordenadoria da Infância e Juventude da Capital, Ministério Público Estadual da Paraíba (MPE-PB), Sistema S, CIEE, IEL, Casa Pequeno Davi, Projeto Beira da Linha, Fepeti-PB, CREAS e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).

Imprimir